12.4.15

A Visão Yogi da Respiração... num Piscar de Olhos


Sabemos que um estímulo produzido na mente pelos objectos dos sentidos reflecte-se na nossa respiração. O mesmo acontece quando surge uma recordação, um pensamento ou emoção que vem do nosso interior. Por essa razão podemos dizer que a respiração é o elo de comunicação entre o nosso interior e o mundo exterior, entre o corpo e a mente. Sabemos também que respirar é um processo semi-voluntário. 
Então será que podemos interferir conscientemente nos ritmos respiratórios e com isso interferir nos processos mentais? Será que o desenvolvimento mental representa o potencial máximo das capacidades do ser humano? Ou existe uma fonte de conhecimento maior situada além da mente?

Aproveito para deixar-vos algumas citações:

“O conhecimento da natureza da expiração (rechaka) liberta a mente da ilusão, do eu aparente enraizado no ego. A verdadeira inspiração (púraka) é a realização da natureza do ser puro (átma).” Aparokshanubhuti, de Adi Shankarachárya

“A inspiração é responsável pela produção e harmonia dos ingredientes essenciais do corpo, enquanto que a retenção melhora a conservação da vida que é realizada com a suspensão da respiração. A expiração destrói todos os males da mente e impurezas do corpo e o praticante alcança o estatuto de Yogi. Assim, depois da expiração o praticante deve permanecer firme e repetir a prática, de forma ritmada e com profunda concentração.” Shiva Svarodhaya (377, 378)

“Quando o Prána do Yogi se expande lenta e adequadamente, ele têm a Consciência de que tudo é o mesmo, têm a Consciência da Unicidade.” Shiva Sutra

Boas Reflexões e Auspiciosas Práticas!

Abraço, 
Gonçalo Correia

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